Carmilla é uma estranha rapariga, frágil e adoentada, que recebe abrigo de um caridoso homem e da sua filha (a narradora da história), depois do coche onde viajava ter um acidente, e de a sua mãe ter pedido ao pai da narradora, que ir por acaso a passar, para tomar conta dela.
O homem aceita, relutante a início, mas fica agradado ao ver como a sua filha fica feliz por ter companhia.
A palavra "vampiro", em si, só é dita mais para o final do livro, mas são dadas várias pistas ao longo do livro, como o facto de Carmilla ser estranhamente pálida, e irresistivelmente sedutora; de descer do quarto sempre muito tarde, e de ser vista a passear pela floresta, a altas horas da noite.
Bem, há mais coisas, mas não consigo explicar, só lendo. Eu adorei o livro, a escrita minuciosa, tão típica da altura, e a história, com um tom predominantemente gótico e arrepiante, que conta uma história de vampiros que não brilham ao sol, e sem haver sangue por todo o lado.
Sem dúvida um dos melhores desta colecção (que conta com vários bons livros), e que só tem um ponto negativo, na minha opinião. Adivinhem lá qual é.
Pois. A edição.
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