domingo, 1 de setembro de 2013

Olá, bom dia!

Apresento-vos a forma mais parva que encontrei de exprimir que o tempo voa.
Vou saltar o início deste texto, e passar já para o cerne da questão: estou profundamente aborrecido. Dei por mim, nestas férias, pura e simplesmente assoberbado pela quantidade de coisas que tenho para fazer. Entre projectos em grupo, projectos pessoais, escritas e leituras afins, às tantas não sabia muito bem para onde me virar.

Ah, e já agora, estou de volta. E li umas poucas coisas, passarei o próximo mês muito provavelmente a publicar as opiniões dos livros, que ainda foram uns 8, mas ficam já a saber que li dezenas de contos, cujas opiniões se vão amontoar junto das outras de contos que tenho guardados, e que me vão ajudar em alturas mais ocupadas, nas quais vou ler menos.

Mas prometo falar de alguns por entre os livros, que encontrei alguns bastante interessantes e mal posso esperar para os partilhar.

Agora voltemos ao assunto principal: profundamente aborrecido. Além do que já mencionei assim, estou a notar que por mais organizado e motivado que eu seja, a maior parte dos meus planos pessoais é constantemente adiada, rejeitada, arquivada ou o raio que a parta.

Não, a sério, tenho coisas pensadas há anos, e que vou adiando e adiando e adiando... "É este Verão, vai ser, agarro nisto nas férias é sempre a andar!", mas claro que não, "Pronto, vou aproveitar este ano e procurar onde tenho estes textos e dar-lhes a volta e fazer isso!", mas obviamente que não.

Reparem bem que dei por mim, pela primeira vez desde que me lembre, a agarrar na minha lista de coisas a fazer e a pensar activamente "isto fica para depois" e "vou deixar isto para outra altura".

Juro que me doeu o coração. Mas é completamente impossível eu balançar meia dúzia de projectos a longo termo, com ideias de contos que quero desenvolver já imediatamente, e ideias de histórias maiores que quero começar a planear ontem.

Há um limite, e eu já atingi o meu há muito tempo, só que demorei um bom bocado a aperceber-me disso. E parece que gosto disto de falar destes meus "problemas" aqui no blog. Desvia-se um bocado do tema inicial da literatura e das opiniões, mas quer dizer, está tudo ligado.

Além do mais, se não o posso fazer no meu blog pessoal, onde raio é que o posso fazer?

Portanto, o plano é o seguinte: as publicações regulares estão mais do que garantidas para os próximos tempos; as mudanças que ando a prometer aqui no blog vão acontecer de forma gradual. Em vez de me dedicar uns dias a isso, vou pensando bem nisso e fazendo as coisas com tempo, aos poucos e poucos. Não se espantem se virem algo diferente, e não hesitem em queixarem-se, se acharem que é algo idiota. As coisas mais importantes eu mencionarei de alguma forma.

Quanto aos meus vários projectos... Bem, vou ter que me organizar, não é verdade? Mas há alguns que tenho a certeza que vão ter que avançar num futuro não muito distante, portanto mais cedo ou mais tarde vão ter novidades.

Até lá, sigam as opiniões, que valem a pena... Entre o incrível The Stand do Stephen King, os vários volumes de Walking Dead, o primeiro volume da Disney Big, e tantas outras coisas, não há por onde se aborrecerem!

2 comentários:

SMP disse...

Bem vindo de volta... colega procrastinador! Sei bem do que falas, e devo confessar que as minhas tendências de procrastinação também tendem a concentrar-se precisamente em tudo o que diz respeito à escrita. Acabo sempre por arranjar tempo para todas as outras coisas em que mergulho, mesmo as mais exigentes - mas nesse departamento... o meu blog que o diga. Nas férias espera-se pelo tempo de trabalho, porque «tenho de encaixar isto na rotina diária, senão nunca irá funcionar». No tempo de aulas e trabalho espera-se pelas férias, porque «eh pá, não é razoável esperar que eu consiga fazer isto tudo ao mesmo tempo».

Já não é nada mau reconhecer o problema e começar a tentar pôr as ideias em ordem. Também estou nessa fase!!!

Enfim, boa rentrée e não deixes de ir deixando aqui novas sobre os teus projectos. Eu, pessoalmente, acho esses posts tão interessantes como os de crítica literária, se não mesmo mais.

Rui Bastos disse...

É como dizes, procrastinar, procrastinar, procrastinar! A ver se a tendência muda...