Autor: Matt Groening
Tradutor: Nuno Moreira Santos
Opinião: Aproveitando a onda de lançamentos da Goody, que parece estar a relançar a moda da banda desenhada (juntamente com a Panini/Marvel), comprei este primeiro número dos Simpsons.
Os desenhos, como podem ver, são os típicos da série, simples e icónicos até mais não. Lá dentro, as histórias são também o esperado, dentro do espírito a que estamos habituados, cheias de piadas visuais e humor (mais ou menos) inteligente.
Infelizmente tenho quase a certeza que as primeiras duas histórias, pelo menos, são as mesmas que vinham num comic que acompanhava a fantástica edição de The Simpsons Futurama Crossover Crisis e que eram medianas.
Quer dizer... A primeira, com um Homer a ficar gigante, é claramente abaixo da média, sem grande interesse. A segunda é mais porreira, dentro do estilo de terror, com Homer no papel de um coleccionador de BD que se torna inútil sem o seu empregado, e que tem um fim previsível. A história está bem contada, mas não é nada de extraordinário.
Já o mesmo não pode ser dito da terceira história, Bart, o Presidiário, que li como se estivesse a ver um episódio da série de televisão. Inconsequente no melhor sentido possível da palavra, recheado de nonsense e de momentos engraçados, já gostei bastante de ler esta história.
Por fim uma historieta curta e da qual nem desgostei, mas que não é nenhum portento. É uma situação inverosímel típica, envolvendo a mente demasiado imaginativa de Marge e de uma das irmãs, o desespero da outra irmã, e o amor de Homer por... comida.
Como balanço geral, posso dizer que fiquei agradado e que pondero comprar o próximo número, se depois de lhe dar uma vista de olhos ficar satisfeito. Resta esperar que a Goody continue tão activa!
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