quarta-feira, 16 de julho de 2014

Simpsons #3


Autor: Matt Groening

Opinião: Numa mudança do formato normal, este número três da revista Simpsons tem apenas uma história de sessenta e duas páginas em vez das habituais quatro histórias mais pequenas. Tendo em conta que os dois primeiros números não passaram de medianos, esta mudança foi refrescante por tornar tudo mais interessante.

Por ter mais espaço para se estender a história pode introduzir mais personagens e mais parvoíce de uma forma geral. Isto por acaso não é necessariamente bom, que muitas das personagens não têm mais do que aparições fugazes, o que é um total desperdício, mas a nível de parvoíce... Bem, quanto mais, melhor, claramente!

Vamos lá falar da premissa. Além da parvoíce e do humor típico da família amarela, tudo começa quando Itchy e Scratchy saem da televisão e continuam à porrada como se não fosse nada com eles. Causam uma grande explosão na Central Nuclear que, obviamente, dá super poderes a toda a gente nas proximidades.

E também é óbvio que estava literalmente toda a gente nas proximidades, para assistirem a um espectáculo de Krusty. Bem, todos menos o Bart, que foi a única pessoa a não ganhar poderes e que tem de salvar o dia.

Isto soa a enredo palerma típico de uma história de super-heróis, só que levado ao mais ridículo possível. E é exactamente isso o que se passa. A princípio desconfiei, mas rendi-me. A história entretém, tem plot twists incluídos, muita parvoíce e uma boa dose de piadas e situações que já conseguiram mais do que me faz erguer o sobrolho.

Acho que este comic ainda tem muito mais para dar, o potencial é imenso e ainda não foi devidamente aproveitado aqui, mesmo que isso tenha acontecido de forma claramente superior aos dois primeiros números. É continuar a acompanhar, à pala de alguém, que não estou a apreciar o suficiente para ir comprando!

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