Argumento: Jonathan Hickman
Arte: Mike Deodato, Frank Martin, Dustin Weaver, Justin Ponsor
Tradução: José H. de Freitas e Filipe Faria
Opinião: Não sei que dizer quanto a esta BD. Não gostei da arte e não fiquei grande fã do argumento. O problema é que, ao contrário do que se passa em X-Men, este comic segue vários arcos narrativos diferentes, de temas muito abrangentes, e ao tentar prestar atenção a todos, perde coerência.
O resultado são estas BD's, incoerentes e com um ar semi-aleatório, em que a história avança a passo de caracol, em nome da diversidade e da complexidade.
Estas duas últimas coisas não são más, apenas não são as melhores para incluir aqui, e especialmente em vez de ritmo.
O início, confesso, é bom.Tem pelo menos um momento muito gráfico e arrepiante que lhe dá uma dimensão muito interessante, mas depois esmorece. Os Vingadores não sabem muito bem o que fazer, e ora estão a cumprir os seus papéis de polícias globais, como estão a cumprir o seu papel de espiões, como estão a cumprir o seu papel de... professores?
Depois o grande problema: mais personagens novas e misteriosas. Eu compreendo que seja um artifício que funciona bem para atrair novos leitores e para deixar os antigos mais agarrados, mas a complexidade desta BD, que até agora era apenas agradável, já começa a causar o seu próprio colapso.
Complexo, tudo bem, exagerado, calma lá.
Tirando isto, não há nada de particularmente positivo de que me lembre assim de repente. A história não fica na memória, os super-heróis passam demasiado tempo a dialogar e pouco tempo a tentarem matar-se uns aos outros com os seus super-poderes.
Espero bem que esteja a chegar algo grandioso, porque esta saga está a precisar...
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